O jornal da Associação Internacional de Trompete trouxe na edição de junho de 2010 um artigo assinado por Robert Redmond com a avaliação de diversos modelos de surdinas para estudo.
O artigo foi bem elaborado e apresentas as surdinas avaliadas em contexto de Volume, Afinação, Tocabilidade (Resistência) e Preço.
Antes de citar as surdinas, vale considerar: Para que serve uma surdina de estudo? Resposta: Para se poder praticar em qualquer lugar e qualquer hora. Mas essa prática é eficiente? Para mim, não! Praticar não é só o exercício muscular de lábios e dedos, praticar é ouvir o som, suas cores e seu formato. Penso que esse equipamento tenha mais uma função psicológica que prática.
Não foi possível praticar hoje? Aproveite a noite para descansar, ouvir ou ler algo sobre seu repertório. Você não vai esquecer como tocar até amanhã.
A sugestão que faço, é que a surdina seja utilizada para aquecimento para aqueles que se sintam mais confiante na hora de tocar. A experiência pode mostrar que o aquecimento é importante mas não fundamental. A dependência do aquecimento pode gerar uma ansiedade desnecessária que pode prejudicar a performance muito mais que a falta de umas poucas notas antes da apresentação.
Pela própria avaliação do artigo, nenhuma das surdinas obteve nota máxima em todos os itens, ou seja, a mais afinada, não é a que produz menos som, nem a mais fácil de tocar.
Agora, se sua situação não permite que você estude por poucos dias, considere a possibilidade se isso for proporcionar mais conforto físico e mental.
Ano passado, ao realizar a turnê pelos Estados Unidos, simulei todas as situações em recitais aqui no Brasil, dirigir várias horas, ficar em hotéis por dois dias sem estudar e no dia seguinte tocar um recital de 1h15m, chegar em locais sem estrutura para descanso antes da apresentação e muitos outros fatores que poderiam influenciar na performance. Só não foi possível simular uma gripe.
A parte musical estava pronta, estudar um dia há mais não iria trazer novidades. A mente estava tranquila pois na simulação as coisas funcionaram, logo, a surdina de estudo seria apenas um peso há mais na bagagem. Porém, se isso traz algum conforto para seu melhor desempenho, escolha um bom modelo e divirta-se sem ficar refém do equipamento.
Os links para os modelos citados no artigo encontram-se na barra lateral em Surdinas.
O quadro abaixo é a transcrição da avaliação dos diferentes equipamentos.
O artigo foi bem elaborado e apresentas as surdinas avaliadas em contexto de Volume, Afinação, Tocabilidade (Resistência) e Preço.
Antes de citar as surdinas, vale considerar: Para que serve uma surdina de estudo? Resposta: Para se poder praticar em qualquer lugar e qualquer hora. Mas essa prática é eficiente? Para mim, não! Praticar não é só o exercício muscular de lábios e dedos, praticar é ouvir o som, suas cores e seu formato. Penso que esse equipamento tenha mais uma função psicológica que prática.
Não foi possível praticar hoje? Aproveite a noite para descansar, ouvir ou ler algo sobre seu repertório. Você não vai esquecer como tocar até amanhã.
A sugestão que faço, é que a surdina seja utilizada para aquecimento para aqueles que se sintam mais confiante na hora de tocar. A experiência pode mostrar que o aquecimento é importante mas não fundamental. A dependência do aquecimento pode gerar uma ansiedade desnecessária que pode prejudicar a performance muito mais que a falta de umas poucas notas antes da apresentação.
Pela própria avaliação do artigo, nenhuma das surdinas obteve nota máxima em todos os itens, ou seja, a mais afinada, não é a que produz menos som, nem a mais fácil de tocar.
Agora, se sua situação não permite que você estude por poucos dias, considere a possibilidade se isso for proporcionar mais conforto físico e mental.
Ano passado, ao realizar a turnê pelos Estados Unidos, simulei todas as situações em recitais aqui no Brasil, dirigir várias horas, ficar em hotéis por dois dias sem estudar e no dia seguinte tocar um recital de 1h15m, chegar em locais sem estrutura para descanso antes da apresentação e muitos outros fatores que poderiam influenciar na performance. Só não foi possível simular uma gripe.
A parte musical estava pronta, estudar um dia há mais não iria trazer novidades. A mente estava tranquila pois na simulação as coisas funcionaram, logo, a surdina de estudo seria apenas um peso há mais na bagagem. Porém, se isso traz algum conforto para seu melhor desempenho, escolha um bom modelo e divirta-se sem ficar refém do equipamento.
Os links para os modelos citados no artigo encontram-se na barra lateral em Surdinas.
O quadro abaixo é a transcrição da avaliação dos diferentes equipamentos.
Practice mute
View more documents from Tonicocardoso.
Extraído de REDMOND, R. The Latest in Practice Mutes, in: International Trumpet Guild, Vol. 34, nº 4, Jun, 2010, p.64-67.
Clicando aqui, você encontra uma tabela de comparação com mais detalhes.
Extraído de REDMOND, R. The Latest in Practice Mutes, in: International Trumpet Guild, Vol. 34, nº 4, Jun, 2010, p.64-67.
Clicando aqui, você encontra uma tabela de comparação com mais detalhes.