As fotografias são incapazes de traduzir a emoção da viagem ao Japão. A fotografia é um olhar do turista, dos monumentos e das atrações do lugar. O que eu enxerguei além dos cliques?
Enxerguei o japonês como um povo extremamente educado e gentil, todos, indistintamente, cedem a vez. Quando gripados, usam máscaras para não transmitir a doença aos outros. Ninguém conversa ao celular próximo das outras pessoas para não incomodar. Crianças não esperneam na rua, não choram, tudo para não incomodar o próximo.
Dois japoneses quando se encontram trocam reverências que parecem intermináveis. Me perguntava: - Quando vai terminar?
As mulheres andam sempre atrás, passos curtos e cabeças baixas. Eles não falam alto, se postam ao lado esquerdo da escada-rolante, e nós, espaçosos, quando ocupávamos todo o degrau, eles esperavam chegar ao final da escada sem falar nada!
As mulheres japonesas são pequenas, mas no hotel, carregavam grandes malas sempre com um sorriso. Alías, atendimento ao público, somente por mulheres, e elas afinam a voz parecendo crianças.
Na rua, comunicação quase impossível, mas todos se esforçam para se comunicar, mesmo que seja em um inglês rústico. Pode viajar tranquilo, você não vai ficar sem informação, pois ao abrir o mapa na rua, logo aparece um japonês para ajudar. Incrível! Não se preocupe com o idioma!
A polícia, não usa armas. A estatística é de um tiro por ano: acidental! Trabalham de luvas brancas, não encardidas, e basicamente prestam informações turísticas.
No metrô, voluntários para prestar ajuda em inglês e francês, e ao solicitar ajuda para comprar o bilhete, um guarda sai da cabine para auxiliar, sempre agradecendo.
Aliás, sempre agradecem, por tudo!
Quando você agradece na língua deles, uma festa, eles ficam muito felizes.
Nas ruas, mercadorias expostas nas calçadas, bicicletas estacionadas sem cadeado, jovens japonesas andando sozinhas tarde da noite sem medo de assaltos, que aliás, não existem.
Porém, notei que fumam bastante, bebem bastante, inclusive têm dormitórios para os que não conseguem chegar em casa..
Trabalham muito, até domingo, todos os homens de terno preto ou cinza. Sei que as consequências para a sociedade não são boas, mas do lado de cá também trabalhamos muito.
De uma maneira geral, os Japoneses são felizes, segundo o guia do City-Tour, "sendo eles budistas e xintoístas, têm a certeza de ir ao paraíso após a morte, sem culpas nem pecados, bem diferente dos cristãos, sempre carregando o fardo da culpa e do pecado.
A viagem, com a Camerata Vale-Música, foi uma das melhores experiências que aconteceram em minha vida. Conhecer o Japão foi um sonho! Não se parece em nada com nosso mundo "judaico-cristão-ocidental"! Foi como estar em outro mundo! Não tem nada parecido do lado de cá! Já era fã, agora então... Nos divertimos muito. Conheci de perto a Fernanda Takai, rachamos uma corrida de taxi, conversamos... ela é uma pessoa adorável. Os meninos fizeram o maior sucesso, entrevistas e fotos mil. Recomendo!
Japão, eu volto!
Poxa Tonico, te conheci mais pobre hein? hehehe EUA, Japão, Goiânia... que mundão sem fronteiras hein? To vendo a agenda aqui do lado, EUA mais um vez. Que bom, muito sucesso por aí. Nos vemos em breve.
ResponderExcluirAbração.
Legal Flávio! Viajar tocando é uma coisa muito boa, não? Tenho recebido convites que me deixam muito feliz. Para 2010 tem Europa e em 2011, Asia, a conversa está começando com eles. Mas o mais importante é tocar para eles a música brasileira. Nos vemos em Campinas.
ResponderExcluirAqui, o sufoco é para trocar lâmpadas! :)
Abção.